AVALIAÇÕES E MEMÓRIAS

 

Se eu fosse o professor eu pediria para o Luan conversar menos, distrair-se menos com os colegas e prestar mais atenção em mim. E, também, para que, sempre que ele tivesse dúvida, me procurasse para esclarecê-la.

Luan, oitavo ano


Miguel, eu acho você um menino muito inteligente em relação aos estudos. Mas, precisa ser mais disciplinado, grita muito, fala na hora errada, faz brincadeiras de mau gosto de vez em quando. Então, sua meta, para o próximo bimestre, será melhorar isso. (Professor Fulano)

Miguel, oitavo ano 


Se eu fosse professor, o “Recado para meu aluno” que daria, seria desta forma:

Rebeca,

Você pode ser mais capaz do que imagina. Porém, cuidado, pois em alguns casos pode acontecer o contrário!

O medo, ou o apenas achar e pensar “eu não consigo”, fazem com que isso aconteça, realmente ou, ao contrário pensar “Eu já sei”, “É muito fácil”, às vezes, acaba sendo um inimigo…

Por conta disso, sua meta, para o próximo semestre, seria encontrar esse equilíbrio, passando do “Eu não sei”, ou “É muito fácil”, para o “Vamos tentar?”.

Rebeca, nono ano 


Se eu acho o relatório individual importante? É claro que sim! Por mim, as notas seriam abolidas e todas as escolas, cursos e faculdades adotariam o relatório individual, mesmo este sendo muito mais trabalhado do que simplesmente fazer um cálculo e nos dar um número, ou letra, que isolados não nos dizem nada. Penso desse jeito exatamente por causa de um probleminha básico: um número, ou uma única letra, nada podem nos dizer sobre o nosso aproveitamento, nosso comportamento, aprendizado e outros itens. Mas, quem pode nos contar tudo isso? Quem foi feito para transmitir ideias, pensamentos, sugestões, enfim… Tudo! Uma única palavra: palavras!

Betina, nono ano 


Com boas ideias, um pensamento antes do passo e disposição, os aprendizados dos meus catorze anos de vida e um grande interesse pelas coisas, eu posso me dedicar mais aos estudos e lições, fazer pequenas ações, dentro e fora de casa, para economizar água, por exemplo, encontrar respostas, sozinha, participar mais da vida de alunos mais novos, que podem, com toda certeza, me ajudar a evoluir como pessoa e aos poucos descobrir coisas extraordinárias dentro do meu ser que vão fazer a diferença, não só para mim, mas para os outros, também.

O que eu poso fazer é ser criança e adolescente, cada um na sua hora de aparecer.

Isabela, nono ano 


… Não foi difícil, para mim, lembrar minha primeira conquista na escola, tenho certeza de que aprendi a ler. Foi nos meus primeiros meses como aluna da primeira série que “pec” estalou na minha mente. Me lembro perfeitamente de que todas as palavras começaram a fazer sentido e de como, para provar minha nova habilidade, escrevi “casa” na lousa, só que com “z”. Foi aí que nasceu meu primeiro erro ortográfico e o mundo ganhou mais uma escritora.

Betina, nono ano